25 de dezembro de 2008

Papai Noel existe?

Perguntinha boba. Todo mundo sabe que Papai Noel, Coelho da Páscoa, Fada do dente e por aí afora não existem....para alguns. Estes "personagens" são, de fato, todos nossos sonhos dentro de uma fantasia. Quem nunca quis realmente que, ao acordar no outro dia, ao invés de um dente, estivesse uma nota de R$ 50,00? Quem nunca escondeu uma cenoura e no outro dia, além dela estar "menor", ter ovinhos de páscoa? Já o "bom velhinho", bem, esse eu acho que é unânime que todo mundo acredita, mas não naquele homem de barba branca e roupa vermelha.

O Papai Noel existe durante todo o ano, quando a gente faz algum pedido, tenta conquistar algo que tanto queremos ou mesmo recebemos algo em que nem estamos esperando. O que nos move, ao longo dos 12 meses do ano são sonhos. Sim. Sonhos dos mais variados tipos e que muitas vezes, vem todos junto no mesmo pacote. Posso dizer que 2008 o bom velhinho foi mais do que bom, foi MARA. Tive sonhos concretizados, desafios pessoais superados e alguns "bônus" vieram pelo caminho.

Hoje, último dia deste ano maravilhoso para mim, a hora é de, apenas, agradecer, por tudo que recebi e por todos os momentos mágicos e pessoas especiais em minha vida. É tão bom poder olha para trás e ver tudo o que me aconteceu, o que eu fiz, o que ganhei e até o que perdi também, pois este, com certeza, foi o ano de aprender muuuuita coisa. Obrigada Papai Noel, por todos os presentes que ganhei. Obrigada à todos que fizeram e fazem parte da minha vida e que em 2009 (ou seja, amanhã), todos estes momentos se repitam, em doses maiores e mais intensas.


QUE VENHA 2009 ;)

9 de dezembro de 2008

Amor de irmã

Minha companheira, minha irmã. Assim é como te vejo e sinto. Amor incondicional é o que tenho por ti. Independente da idade, temos muitas coisas em comum, apesar de sermos bem diferentes. Não é porque somos filhas do mesmo pai e mãe é que somos "irmãs". Esta palavras tem milhões de significados e que hoje, eu tenho certeza, nossa ligação não é desta vida.

Te amo com todas as minhas forças. Te amo com todo o carinho e respeito do mundo. Simplesmente te amo e tenho um orgulho imenso de ser tua IRMÃ (em todos os sentidos).


Minha irmã, meu amor maior.

28 de novembro de 2008

E 1 ano se passou

28 de novembro de 2007. Um dia em que eu nem dormi, fui trabalhar de virada, com olheiras e tudo que tinha direito, mas a sensação que me tomava por completa era um grande aperto no peito. Motivo? Entrega do Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C). Um dia em que todas as emoções possíveis passaram pelo meu corpo e mente. O alívio do dever cumprido, a saudade dos momentos vividos, a incerteza do futuro.


28 de novembro de 2007. A tarde chega, o trabaho impresso, os colegas todos com o mesmo sorriso que eu, outros com a mesma angústia no olhar que eu, mas todos, sem exceção, felizes por terem conquistado a mesma vitória. Abraços, fotos, algumas lágrimas. Assim foi o 'início" da noite para a ATC 2007/2 da eterna ECOS. Música, fotos, abraços, sorrisos. Lá foi a turma do "gado marcado" ou a "Tropa de Elite" comemorar com tudo que há de bom nesta vida: amigos, boa música, festa e cervaja (bemmmmmmm gelada).


28 de novembro de 2008. Aqui estou, formada, empregada e com a certeza de que todos estes momentos e estas pessoas "valeram e muuuito a pena" e ainda valem :)

20 de novembro de 2008

Temporal

Sem querer, descobri um site da língua portuguesa que, quando acontece algo 'significante', o mesmo manda para o email das pessoas cadastradas a palavra relacionada com o fato e uma breve explicacação sobre seu significado. Agora, acabo de receber mais uma e esta, me chamou a atenção. Temporal foi a minha 'Palavra do Dia' e assim recebi:

"Bastaram algumas horas de chuva ao fim da tarde na última segunda-feira, 17 de outubro, para que sobreviesse um grande caos no trânsito em várias regiões da cidade do Rio de Janeiro.

A palavra “temporal” tem sua origem no latim, “temporalis” e, além de designar uma tempestade com chuva e ventos fortes, o termo também exerce a função de adjetivo, designando algo que não dura muito tempo (o mesmo que “temporário”), ou coisa terrena, material (e não espiritual, ou religiosa
"

É, existem coisas nesta vida que são temporárias, como um emprego, uma viagem. O temporal do dicionário também existe outras definições na vida real. O temporal de chuva e vento pode ser também de sentimentos, de mágoas, de felicidade. Dizem que sempre depois do temporal, vem o arco-íris, abrindo os caminhos e mostrando que as coisas voltam ao seu lugar, ou pelo menos ficam onde deveriam estar. O temporal, no sentido material é muito válido porque não há nada melhor do que sentir o abraço de alguém especial, de um amigo que há tempos não vemos, o cheiro de colo de mãe e por aí afora.

O português é uma língua fantástica pois a gente descobre, a cada dia, que uma palavra que, muitas vezes, para uns pode parecer uma coisa triste, para outros significa alegria, renovação, felicidade.


ps: É, hoje acordei filosofando......

10 de novembro de 2008

Ganhar e perder

Muitas vezes a gente convive com uma pessoa por 10, 15 anos e não a conhece por completo, não tem afinidade suficiente. Engraçado porque dizem que com o tempo é que a gente conhece realmente as pessoas, seus valores e blá, blá, blá. Eu discordo deste dito pelo simples fato de, em outras situações, conhecer uma pessoa por 1 mês e ter a plena certeza e convicção de que, de outras vidas, já havia alguma ligação. Não é possível, não pode-se explicar com palavras, apenas com gestos, olhares, atitudes.

Na vida, a gente tem que aprender a ganhar e a perder. Ganhar um amigo, um olhar, uma flor, um abraço, um cheiro no pescoço. Perder um jogo, o ônibus, uma festa, mas jamais perder a esperança de que, um dia, as coisas ficam no lugar onde deveriam ficar. Jamais pensar que as coisas não irão dar certo, mas sim sempre pensar que, um dia, a gente aposta as cartelas e, na hora certa, a gente pode ganhar na loteria...é," eu também ganhei."

"O amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão mais inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está, está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão."
Clarice Lispector

27 de outubro de 2008

Aventurar-se

Todo mundo já está careca de saber que a vida não tem graça se a gente não "se arriscar, se jogar". Concordo, ultimamente minha vida tem sido bem assim. O que percebi nesta minha atitude, é que tudo isto não passa de uma bela aventura. Sim, porque quando a gente está disposta a "se aventurar", não medimos esforços para que tudo dê certo, para que as coisas aconteçam do jeito que a gente imagina.

C-l-a-r-o que nem sempre isto acontece, mas o bom é sentir aquele frio na barriga, aquela pontinha de surpresa. Aventurar-se é trocar de emprego, viajar sem rumo, não pensar no amanhã. Aventurar-se é viver intensamente um momento, uma situação, mesmo sendo esta um banho de chuva ou um medo superado!!

16 de outubro de 2008

Na ponta do penhasco

Um dia em que a minha ficha caiu...literalmente. Engraçado é que na vida às vezes um gesto, um olhar, uma situação nos "obrigam" a perceber e entender coisas que antes, pareciam impossíveis ou até mesmo banais. Hoje, depois de algumas dessas situações, imaginei a minha pessoa na ponta de um penhasco. O penhasco, naquele momento, representou todos os medos, angústias e dúvidas do dia-a-dia que fazem parte da minha vida: o medo de tentar; a angústia de não saber o amanhã; a dúvida se 'devo ou não' fazer tal coisa.

É, me vi ali, paradinha, em posição de sentido. Daí pensei: dou um passo para trás ou me "jogo" e vejo no que vai dar? Pois bem, hoje, percebi (melhor, consegui aceitar) de que a queda, neste caso, é a melhor opção. Por quê? Porque se eu voltar, eu jamais saberei se eu me "salvaria" ou não. QUEM me garante que, durante a queda, eu não ficasse presa em um galho de árvore e não sofreria nada? Se, durante a queda, lá embaixo, estiver uma cama elástica me esperando?


NADA disso eu sei porque a gente vive o agora, o minuto. Eu, como boa aquariana, viajo anos luz na frente de tudo e de todos, mas estou aprendendo (e bem rápido)a colocar os meus pés no chão, sair um pouco nas nuvens. A única certeza que eu tenho é que se, eu não me jogar, eu jamais irei saber. Posso até me machucar, mas irei consciente de que eu tentei (e não tive MEDO de fazer isto).

Mais uma vez, a inspiração veio de um pássaro que voa bem alto e tão perto de mim!!!

4 de outubro de 2008

Histórias de campo

Alguns meses contei minha saga em um jogo do Xavante como torcedora, na arquibancada. Hoje volto ao mesmo assunto, apenas de um "ângulo" diferente. Há 1 mês sou repórter e meu 'forte' é o futebol. Quando tem jogo, lá estou eu. Notícias sobre futebol, estou dentro (agora ainda mais). Pois bem, hoje acabo de chegar de mais uma cobertura futebolística (se assim posso chamar). Desta vez, fui para o campo, ou melhor 'a' campo (literalmente).

O jogo? Brasil contra Rio Branco do Acre pelo octogonal da Série C do Campeonato Brasileiro. Não entendeu nada? Tudo bem, o campeonato não tem importância (aqui no blog). Como eu já tinha falado, a torcida do Xavante é uma coisa de outro mundo. Mesmo não sendo torcedor do Brasil, não tem como não se apaixonar com a festa e - principalmente - pelo amor que aquela multidão tem pela camisa rubro-negra. Voltando a minha saga, meu desafio era entrevistar os jogadores antes da partida, no intervalo e no final (sim, encher o saco dos caras três vezes hihi) e assim eu fiz. O primeiro momento incrível foi a entrada do Xavante em campo...U-A-U. O estádio veio abaixo gritando, com a xaranga a milhões e aquele mar de fogos de artifícios estourando dentro dos meus ouvidos, mas tudo bem, pelo espetáculo, vale tudo.

A emoção daqueles jogadores diante da torcida é algo que, eu acho, que só as imagens da tv podem explicar melhor, pois é contagiante, ou melhor, chega a ser emocionante. Até aqui, tudo beleza, na hora que o jogo começou, a torcida "resolveu" se manifestar (mas com relação a minha pessoa). Socorrooooooooooooooooo. Na real, eu só ri porque as pessoas gritavam rindo também. Graças a Deus que não ouvi nada de mais, mas que foi megamente engraçado (e eu só pensava "isto n-ã-o está acontecendo comigo, mas...). Daí veio a chuva (de leve, passageira), mas que deu um belo refresco em todo mundo. Xavante ganhando, a Baixada era uma loucura e eu ali, vendo O espetáculo de camarote, até porque na segunda-feira o meu trabalho deverá estar na tevê para que toda a massa xavante assista ao show que eles deram dentro e fora de campo.

O mais legal é que os colegas da imprensa - todos - se conhecem, se ajudam. Enquanto um entrevista o Moscateli, o outro segura o Milar para que o outro possa falar e assim por diante. É uma enrolação de fio naquela gramado sem fim, mas que, ao final de tudo, vale E MUUUUUUUUITO a pena. Dever de casa cumprido (tanto o meu quanto dos jogadores). E a torcida? Ah, eu continuei escutando "coisinhas" mas a gente sabe que aquilo tudo faz parte do espetáculo do futebol.

Tenho certeza que muita gente queria estar no meu lugar e digo mais: é bom demaissssssssssss.

ps: mulher entende de futebol, SIM!!!

27 de setembro de 2008

Nas nuvens

"Neste momento estou, literalmente, nas nuvens. Agora, olho a minha esquerda e vejo um mar branco de algodão iluminado pela luz do astro maior. Meu coração está acelerado igualmente a velocidade do avião.


Não consigo disfarçar, nenhum minuto, minha alegria e meu sorriso, pareço uma criança que acabara de ganhar um presente (e assim é). Estou sozinha, sem ninguém do meu lado, 'reinando como uma rainha', porém no mundo real.

A primeira vez que andei de avião foi no meu aniversário de 10 anos e fiz o mesmo trajeto de agora - Porto Alegre/Florianópolis, de apenas 45 minutos que, para mim, duraram uma eternidade. Naquela época às 8h a gente 'almoçava'. Hoje, para minha decepção, tive que me contentar com essa comidinha aí - crise dos tempos.



Para ficar mais perfeito, só faltou o chimarrão e a companhia do Cauã Reymond (brincadeirinhaaa). Ai, ai, pena que não posso digitar este texto em tempo real, porém, meu bloco mágico me salvou, em mais uma situação.


Coisas bizarras
* na hora do embarque, me senti a verdadeira prisioneira quando coloquei minha bolsa naquela esteira para "revista" e também quando passei no detector de metais; (fazer o quê?)

* ainda em solo, o comandante de bordo foi dando todas as instruções para o vôo e tudo o que ele falava em português, precisava repetir em inglês, SÓ que com um pequeno detalhe: enrolation total, confesso que me controlei mesmo para não começar a rir sozinha;

* a coisa que eu mais estava com medo era da tal da turbulência e (neste exato momento) estou passando por uma. MEDOOOOOOOOO


Apesar de tudo isso, não há sensação mais maravilhosa do que estar"nas nuvens" perto de Deus, perto do Sol, perto da Lua e ao mesmo tempo tão longe de tudo ;)"

texto originalmente escrito ás 7h17min do dia 20 de setembro de 2008, no céu entre Poa e Floripa. Detalhe: "meu coração estava batendo a 670Km/h e meus pés estavam à exatamente 11.500 m do chão".

13 de setembro de 2008

Vida de gente grande

É, chegou o dia. O grande dia, a grande mudança. Quando fiz 15 anos, nem acreditava que a partir daquele momento eu poderia "sair", ir para festa com minhas amigas; aos 18 a felicidade me dominava porque eu já podia dirigir e estava na faculdade. Pois bem, o sonho acabou. Não tenho mais 15 anos, já dirigo há muito tempo e minha faculdade já conclui. Minha vida de gente grande começou dia 13 de janeiro, há exatamente 8 meses. Neste período, dei valor para tantas (mas tantas) coisas do meu passado como a época do colégio, que minha única obrigação era levantar cedo (no frio de 0° em Bagé) e ir para o colégio, reencontrar meus amigos e viver minha vidinha sem nenhuma preocupação aparente.

Passei a dar valor nas viagens de final de semana, onde eu podia, a qualquer hora ir a qualquer lugar, sem me preocupar com os compromissos do dia seguinte; passei a dar muuuuito valor á época das férias, onde eu sabia que de dezembro a março eu teria 4 meses para fazer tudo (ou melhor, nada). É, eu virei gente grande pelo fato de ter um diploma na mão e ter que batalhar pelo meu lugar ao sol. Demorou, mas não muito e meu dia chegou. Há 4 meses sou gente grande - e o melhor - na área em que eu me formei e no local onde eu, desde os 15 anos juntamente com o sonho de poder 'sair', criava o meu mundo que eu seria repórter de televisão.


Agora...é só saber desfrutar desse sonho que continua sendo sonho, mas que é realidade. Aproveite enquanto você ainda não é gente grande, porque depois, somente as fotos e as lembranças é que ficam ;)

1 de setembro de 2008

Meu mundo colorido

Domingo meu mundo ficou menos colorido. O sol brilhava com toda sua força e com esta mesma intensidade meu coração estava apertado, quieto, pensativo. Eu estava rodeada de minha família, em um típico almoço de domingo, mas não conseguia pensar em outra coisa a não ser na "barra" que eu iria enfrentar em poucos minutos. A barra chama-se despedida. É, só este ano (até agora) foram duas e lá ia eu para mais um 'até logo'.

O que mais me deixava triste era saber que aquele abraço era um até logo, que minhas lágrimas eram porque tudo o que vivemos e aprendemos valeu a pena, por saber que eu não sabia quando iria encontrá-la novamente. Não foi absolutamente nada fácil, e fui embora da rodoviária querendo, apenas, ficar sozinha, pois meu mundo estava sem graça, sem cor.


Um pouco antes de dormir, já que meu dia tinha sido forte,cheio de emoções, meu coração passou por mais uma prova de fogo: um desses amigos que me despedi, depois de 5 meses sem ouvir sua voz, me ligou. Conexão Dublin-Pelotas. Uau. Pobre coração da "Carol Little". Não me aguentei, chorei sem ele perceber, de alegria..muita alegria. Conversamos por mais de 1 hora e senti que a distância não é NADA quando se trata de amizade e amor verdadeiro.


O meu mundo, naquele instante, voltou a ser um pouco colorido pela certeza de que quando as coisas acontecem intensamente, o tempo não apaga nada, ele apenas reforça que tudo valeu a pena e de que os sentimentos puros prevalecem..forever!

Eu não vejo a hora de abraçar, com as mesmas lágrimas caindo de meus olhos, meus amados amigos que fazem meu mundo ficar bem mais colorido.

18 de agosto de 2008

Um lugar Encantado

Depois de 4 meses resolvi viajar, colocar a cabeça no lugar e também recarregar TODAS as minhas energias. Acertei em cheio o destino. A cidade, como o próprio nome sugere é Encantado, que fica 2 horas de Porto Alegre. Cidadezinha de filme europeu, ao estilo 'Senhor dos Anéis', verdadeiro conto de fadas. Fui visitar uma irmã e resolvi descobrir o que aquela cidade tinha que ela não vinha mais me visitar e pude comprovar que ela tem milhões de razões em não querer trocar a "charmed city" pela cidade grande.

Começando a aventura, saí de Pelotas às 16h para chegar em Porto e pegar outro bus até lá. Sexta-feira, a rodoviária da capital bombando mais do que final de Brasileirão. Eu, cansada, mas nem acreditava que estava fazendo aquela aventura, (até porque eu amo viajar). Na estrada, no maior rush, o inesperado aconteceu: fiquei mais de 1 hora e meia parada por causa de um acidente bem feio. As pessoas no ônibus totalmente sem paciência, uns querendo descobrir o que tinha acontecido para poder 'contar' para o resto (parecia mais uma sala de redação de jornal). No fim, tudo se ajeitou e cheguei ao meu destino passado da meia noite de sábado.

Toda a minha lombeira de 8 horas de viagem sumiu quando me encontrei com minha irmã. Ah, a felicidade escapava do meu rosto (e do dela também). O que quero registrar são as pequenas coisas que "pesquei" ao longo desses três dias que andei por lá, que me chamaram e muito a atenção. Morei 18 anos em Bagé e cresci ouvindo que cidade pequena tinhas suas vantagens, e isso eu digo com convicção. Porém, coisas como comprar fiado na farmácia ou "pagar quando der" na loja de roupas nunca fizeram parte do meu universo bageense.
Na verdade, Encantado foi abençoada com a mão de Deus não só pelas belezas naturais mas pela estrutura física da cidade. Me refiro diretamente a igreja. Uma igreja construída (acho eu) em 1882, um sonho. Ela fica no topo de um dos milhares morros que cercam Encantado.

Babei, parei, hipnotizei. Assim fiquei quando entrei. Sentei e rezei. Aliás, agradeci. Era o mínimo que eu poderia fazer naquele local tão sagrado e encantado. Promessas. Fiz 3 e pedi 3. Uma delas eu posso até contar: prometi voltar aquele lugar, aquela cidade. Quando? Um dia...O dia em que for para eu voltar. Falando em voltar, voltei para casa com dor no coração por ter deixado aquele vale encantador, por ter deixado pessoas "maras" que conheci, mas principalmente por ter deixado a pessoa que me proporcionou tudo isto...a minha irmã!


Ela, uma vez, escreveu que acordava todos os dias e ao abri a janela do seu quarto , degustava de uma vista privilegiada e eu, pude conferir e como falei, comprovei o que Encantado tem..agora, "encantem-se"!!!

12 de agosto de 2008

Incondicionalmente...

Palavrinha comprida, mas de grande significado. Como sou intensa demais, ansiosa demais, amiga demais, enfim, quase tudo demais, pensei várias frases com "incondicionalmente". Nunca tinha parado para pensar no poder que esta tem, ainda mais associado a outra palavra ;)

Incondicionalmente eu..
Incondicionalmente eu vou..
Incondicionalmente eu serei..
Incondicionalmente eu terei..
Incondicionalmente eu irei..
Incondicionalmente eu chegarei..
Incondicionalmente eu brindarei..

A inspiração?

"Incondicionalmente eu vou te amar,
Inexplicavelmente eu não sei te negar,
Se é amor ou paixão eu não sei dizer não".

30 de julho de 2008

Flores

Amo. Amo flores. Amo o cheiro das flores. Amo o cheiro de todas as flores. Flor é símbolo de vida, apesar de muitos mandarem flores quando alguém morre. Deve ser em sinal de que uma nova vida está começando, porém não neste plano.

Flores para enfeitar a casa. Flores para perfumar a casa. Flores para enfeitar e perfumar o meu quarto. Sim, sempre tenho em meu quarto três lindas rosas vermelhas me olhando, me abençoando. O por que minha escolhida é rosa, já que amo toda e qualquer flor? A rosa é a rainha das flores, ela é a mais bela e mais perfumada das flores. É vermelha, branca ou amarela, mas não há como a vermelha.


Ah, rosas vermelhas. Uma rosa vermelha. Para os românticos assumidos, nenhum sinalde amor é maior e mais puro do que receber flores. A quantidade? Não importa. O que interessa é o porque estou recebendo aquelas flores, ainda mais se são rosas (e vermelhas). Deve ser por isso que tenho as minhas três rosas perfumando o meu quarto e a minha alma, pois cada vez que as vejo, vivas, vermelhas e vibrantes, penso que é assim que a vida deve ser e quando estas "murcham" (sim, elas não morrem), lá vou em comprar mais três rosas vermelhas.

Já ganhei tantas flores e a cada uma, a emoção é sempre a mesma: alegria. Dentre estas, uma foi especial. Ganhei em uma situação especial. Não eram rosas, mas tinham todo o amor e poder que estas têm. Espero receber mais flores em ocasiões especiais, principalmente, de pessoas especias!

26 de julho de 2008

Ela, de novo

"Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.

Rifa-se um coração
que na realidade está um pouco usado, meio calejado,
muito machucado e que teima em alimentar sonhos e cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente
que NUNCA desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...

Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,
sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.

Rifa-se um coração
que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.


Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas,
mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.

Um órgão abestado
indicado apenas para quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida
matando o tempo,defendendo-se das emoções.


Rifa-se um coração
tão inocente que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas: "O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e se recusa a envelhecer."

Rifa-se um coração,
ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.

Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.


Um velho coração
que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta."

Clarice...Ela, (de novo), está escrevendo o que estou sentindo hoje.

24 de julho de 2008

Histórias de arquibancada

Ontem vivi uma das coisas mais legais na minha vida: fui a uma partida de futebol. Não, não vi pela tevê como de costume, vesti a camisa e fui ao estádio na companhia de cinco amigos e uma multidão de pessoas. Xaranga, churrasquinho, fotógrafos, filas e filas, barulho, alegria. Este era o cenário de uma bela noite estrelada de inverno em Pelotas.

Para mim, a sensação era de estar chegando para assistir a um grande espetáculo (o que foi mesmo). O que me chamou a atenção, logo de cara (e entre tantas coisas) foi a grande mobilização em volta do estádio. O trânsito da cidade todo modificado, policiais nas ruas fora do comum, e muitos - mas muitos - torcedores, afinal eles (ou nós) somos a grande estrela do espetáculo (hihihi).

Chegando, fomos recebidos pela xaranga na porta do estádio. Eu, com o pé que era um leque, não conseguia ficar parada. Entramos, coração acelerado. Pensei como aquela paixão nacional poderia movimentar tantas pessoas. A imprensa, em peso, se expremia para pegar a melhor fotografia, o melhor lance, a melhor entrevista. Só mesmo quando o time entrou em campo, pude perceber (e sentir) a "paixão" daquela torcida enlouquecida e confiante na vitória. Fé e muito palavrão foras as coisas que eu mais vi e ouvi durante os 90 minutos da partida.

Fogos, sinalizadores, mascote e a xaranga realmente são um show á parte do jogo, simplesmente completam o espetáculo. Claro, confeso que o medo de confusão era constante na minha pessoa, ainda mais eu que tenho medo da minha sombra, mas famílias inteiras - desde nenê de colo a vovó - estavam lá, todos bem fardados e com o hino na ponta da língua. Disso tudo, surgem as histórias de arquibancada. Eu mais dei risada do que qualquer outra coisa: era gândula invadindo o campo com a bola; rezando de joelhos para todos os santos; dando piruetas no ar; cara tirando o tempo dos jogadores; da mulherada e, claro, do juiz. Sem ele, a partida não tem graça, até por que se ele não existisse, qual seria a "mãe" que iríamos xingar?


Jogo aprovado, vitória garantida, farra carimbada. Sem sombra de dúvidas que em muitos outros irei, mas nesse faltou uma coisa: comer o clássico churrasquinho (ué, quem tá na chuva, é pra se molhar..)

21 de julho de 2008

Cabeça na lua

Sempre li nos horóscopos da vidinha que aquariano é 99% emoção e 1% razão e confesso que é exatamente isto. Na prática, digo que somos 90% emoção e 10% razão, sendo que este 10, quando realmente tem que entrar em prática, equivale a 1000. Sabe quando bate aquela vontade louca de fazer alguma coisa (seja ela o que for), colocamos toda a paixão do mundo, isto pode ser desde comer um sorvete até ajudar um amigo a terminar o TCC faltando 2 horas para entrega.


Não escrevo para defender que o meu signo é o melhor do zodíaco, mas me refiro ao fato de, muitas vezes,andarmos com a cabeça na lua. Sim, somos estabanados (e muito), gostamos das coisas organizadas (ou totalmente bagunçadas), mas temos esse lado "humano" muito aflorado, gritante. Quando mais nova, não ia para o colégio sem ler o horóscopo do jornal, para saber como iria ser o meu dia. Hoje, escolhi aleatoriamente um site que "descrevesse" o aquariano e aqui vai alguns trechos:

"É um signo de Ar, que custa muito a colocar os pés no chão.
Tudo é pouco para Aquário, que já foi dito ser o signo que anda um século à sua frente.
A liberdade é essencial para os aquarianos.
Não se preocupa com o Hoje nem com o Ontem. Tem os olhos no Amanhã, mesmo que o amanhã nunca chegue.
É idealista.
Vive nas nuvens e nada o faz perder a esportiva."

Eu sou bem assim mesmo: tô sempre nas nuvens, sempre acho que aquilo que tenho eu posso ter mais, sempre tô pensando no amanhã (quer dizer, o que vai ser daqui há 10 anos), AMO a minha liberdade, sou idealista, porém, algumas coisas me fazem perder a esportiva e daí, a minha "emoção" chega rasgando. Como diria um grande "amigo irlandês", eu tenho paixão por tudo (ou quase tudo).

15 de julho de 2008

Velhas músicas

Meu dia começa com música. Meu celular me acorda com música. Levanto e antes mesmo de abrir a janela, ligo o rádio. Saio de casa com o mp3 a todo vapor no ouvido. No trabalho, só funciono com música. Hoje, ao ligar (mais uma vez) o rádio, ouço uma frase que voltei no meu passado. A frase chegou e me paralisou e ali fiquei, a apreciar aquelas palavras que rapidamente, me emocionaram.

Fui direto nos meus cd´s (sim, tenho milhões) e ali estava..."a" música. Ouvi, ouvi, e ouvi. Cantei, cantei e cantei. Nossa, como eu fiquei feliz naquele momento. Eu sempre fico feliz com música, mas esta, em especial, fez com que eu mexesse em algo que sempre esteve em mim, mas estava adormecido.


As velhas músicas devem ser sempre lembradas, ouvidas e cantandas, assim como as pessoas. Pessoas sempre devem ser lembradas, ouvidas e "cantadas", pois as velhas músicas sempre me deixam felizes, me fazem viver, me fazem pensar que o passado valeu a pena...É, valeu mesmo!!

11 de julho de 2008

Entre linhas

É, as pessoas adoram falar entre linhas. Eu adoro falar entre linhas. Mas, confesso, gosto quando alguém fala entre linhas comigo. Não, eu não sou louca, muito menos gosto de torturas, mas "falar entre linhas" é o mesmo que dizer tudo aquilo que queremos e no final largar aquela clássica: "ah, eu tô brincando, né?". Brincando uma ova, tá dizendo tudo que queria, mas sem coragem de realmente dizer aquilo que quer dizer..Nosssa, papo de louco.

Dizer entre linhas é fazer com que quem está nos ouvindo perceba que as palavras são diretas pra ela mesmo (é); que o que estamos dizendo é tudo verdade (sim) e que o que mais queremos é aquilo que, no final, eu largo, de novo: "não liga, é brincadeira".

Tirando as metáforas, a pessoa mais sábia, para mim, é a que entende claramente quando eu falo, sendo entre linhas ou não. Experimente, permita-se falar entre linhas, mas cuidado: se não for sincero, nem tente, porque eu SEMPRE, estou falando a verdade.

9 de julho de 2008

Bloco Mágico

Cansei de estar na parada do ônibus e ela chegar. Perdi as contas as vezes que estou no banho e ela gria para mim. Acho que se for colocar no papel quantas vezes ela veio e eu a deixei escapar, não saberei dizer. Ah, e sem contar que quando estou quase dormindo, ela sussura em meus ouvidos e eu, muitas vezes, a deixei partir.

Aprendi que imitar as pessoas era uma coisa feia, característica de quem não tem personalidade ou capacidade suficiente para fazer algo melhor do que o outro. Admito que, imitei a ação de uma amiga, por admiração.

Os dois parágrafos, sozinhos, não tem o menor sentido, porém, a "ação" imitada foi por um belo e digno motivo. Minha amiga possui um "caderno mágico" e eu, para não "plagiá-la", criei meu "bloco mágico". A inspiração quando chega, grita e/ou sussura, ela não manda sinal. Ela vem e vem com força total, nos momentos de risadas intensas, nos choros, nas angústias e nas intuições, como agora, por exemplo.

Tenho certeza que minha amiga não vai ficar chateada por te-la imitado, mas quero que ela veja o quanto eu a admiro e por isto não quero me tornar igual, mas um pouco parecida com ela!!
O "caderno" dela é o meu "bloco" e ela, pra mim, é única!!!!

6 de julho de 2008

Medo

Medo da solidão;
Medo da multidão;
Medo da escuridão;
Medo do holofote;
Medo de falar tudo;
Medo de falar nada;
Medo de agir;
Medo de não agir;

Medo das pessoas;
Medo de 1 pessoa;
Medo de ser entendida;
Medo de não se fazer compreender;
Medo de chutar o balde;
Medo de se arrepender;
Medo de chorar;
Medo de fazer alguém chorar;



Medo de fazer aquilo que mais tenho vontade;
Medo de ter esse maldito medo.

4 de julho de 2008

Coisas que não se explicam

O título já diz tudo. Exemplos? Inúmeros. Eu tenho muito disso. Na hora que conheço alguém, a troca de energia é inevitável e se (como se diz no popular) o meu santo não bater, não adianta, não bate mesmo. Porém, quando a "coisa está na mesma linha", sai da frente.

É incrível como que apenas em um olhar, a gente pode entender o que a outra pessoa quer dizer. Com um olhar, a gente pode sentir o que a outra pessoa tem. Com um olhar...a gente conquista!
Quem já não ficou com alguém várias vezes e, até o momento, nunca conheceu de verdade quem é "essa" pessoa? Em outras situações, nem é preciso beijar para entender o que o outro lado tem a nos dizer.
Realmente são coisas que não se explicam, elas são vividas, o que é bem diferente.

Como é bom saber que eu tenho isso com pessoas especiais.. Essa troca de energia pura, sincera, de alma. Com outras, a troca é mais intensa, o que não deixa de ser "de alma" também. Você deve estar se perguntando quem são essas pessoas, certo? Se você me conhece, sabe de quem estou falando!!! (Charadas de uma madrugada de sexta-feira).

29 de junho de 2008

Atitudes x Palavras

O sonho perfeito de um final de semana seria acordar cedo e ir ao centro com a mãe para comprar várias roupas novas; perder as horas no cabeleireiro; jantar no melhor restaurante da cidade e depois cair na noite e conhecer O cara. Pois bem, na hora que aquele "deus grego" está te olhando, dançando que nem o Justin, todo arrumadinho, passa de tudo na cabeça: "-Nossa, ele tá tri me querendo, vou olhar".

Daí a gente fica olhando, olhando, olhando e NADA!! Vamos imaginar que ele é tímido, mas então porque ele olha tanto??? Na verdade, o que realmente falta nesta criatura quase divina é uma coisa chamada atitude. Ele pode ser o Cauã Reymond, mas se não fizer nada, o que adianta?? Mesmo que o cara não queira ficar contigo, mas para um bate-papo rápido na noite até rolaria.


Esta historinha é para ilustrar as diversas situações que acontecem quando a falta de atitude torna-se (sempre) um problema. Uma pessoa que sabe bem o que quer mas que não corre atrás é um fracassado. A pessoa que tem atitude demais, passa muitas vezes por prepotente. Eu prefiro ser assim, prepotente, sabe porque...por que pelo menos, eu tentei.


Tentei ganhar o gato, tentei um emprego, tentei uma viagem, tentei uma oportunidade. Aliás, não deixe que só as palavras lhe sirvam de consolo..Alie atitude com palavras, até porque o resultado final será muuuuuuuito melhor, não é vero???

1 de junho de 2008

Felicidade real

Assim como a vida, meu blog é feito (exclusivamente) de momentos: felizes, engraçados, tristes, fossas, abençoados, sortudos. Relendo tudo que passei neste 1 ano, vi tudo o que passei e o que aprendi. Um dia era a apreensão da entrega do TCC; outro sobre minha defesa; outro sobre os frutos colhidos pós faculdade. Confesso que senti uma alegria TÃO grande dentro de mim que apagou, por completo, o sentimento que estava me consumindo no últmo post.

Ô palavrinha bem bonita essa..felicidade. Feliz é de quem consegue estampa-la sempre no peito, como se fosse tatuagem. Feliz de quem sabe o real sentido dela e o vive como se o mundo fosse acabar a qualquer minuto. A "Martha" escreveu um texto chamado "Felicidade Realista", onde de milhares de letras, vírgulas e pontos, ela apenas quer dizer que a felicidade é uma coisa tão simples e que nós a transformamos ou em um monstro gigantesco ou em um belo de um anjo.

As coisas que me fazem ou me deixam felizes é um assunto para outra ocasião. O registro, hoje, é saber ser FELIZ!!!!!

"[...]E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.

[...]É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.

Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.

Invente seu próprio jogo."
Trechos de "Felicidade Realista - Martha Medeiros"

30 de maio de 2008

Arrependimento

1. Ação ou resultado de arrepender-se; 2. Remorso por um mal cometido; 3. Mudança de opinião ou de atitude em relação a fatos passados; 4.Contrição sincera pela incorrência em pecados, a serem redimidos pela prática do bem.

Esta é a definição do dicionário para a palavra arrependimento, porém, na vida real essa tem outros milhares de sentidos. Desde que me conheço por gente, arrepender-se de algo era uma atitude feia porque se me ‘arrependi’ por alguma ação, é que boa coisa eu não deveria ter feito. Hoje, vejo que não é nada disso. A velha frase “só me arrependo do que não faço” é válida em muitos casos em minha vida. Sabe quando você diz: “ah, eu fiz e faria tudo de novo” ou “lógico, a gente tem que falar mesmo, senão o remórcio pega e aí....”. Bem, tudo isso é verdade e eu já passei por tantas provas que sei bem o que é sentir tudo isso no coração.

A questão aqui é de arrepender-se por ter feito alguma coisa, ou melhor, ter dito. Quando o sangue sobe à cabeça, a gente “vomita” tudo o que quer (sempre) sem pensar. Quando a gente sabe que vai falar coisa demais e fala mesmo assim. Quando a gente não escuta a intuição. Quando a gente acha que fazer tudo o que está ao nosso alcance para se sentir bem, mas não enxerga o “outro” lado. Depois de tudo isso, quando a angústia bate no peito...sai da frente.



É mais ou menos assim que estou agora. Arrependida, angustiada, meio sem chão. São tantas coisas, tantas situações, tantos arrependimentos. Arrependimento de não ter falado mais; arrependimento de não ter feito; arrependimento de não ter pensado melhor; arrependimento de não ter falado nada.

São tantos que o melhor que tenho a fazer é sentar no sofá com a panela de negrinho, o edredom e o lencinho e assistir um belo filme romântico para que eu consiga, de uma vez por todas, colocar TODOS estes arrependimentos pra fora e me livrar desta palavra que hoje, não irei me arrepender de mandar para bem longe.

24 de maio de 2008

Uma escritora chamada Clarice

Admiro as pessoas que fazem das palavras um meio de sobrevivência. Outras buscam nestas palavras conforto, conselhos, esperança. Parece meio clichê, pois escolhi esta profissão para mim e tiro o chapéu (mesmo) aos que o fazem assim também. Hoje venho falar de uma mulher que, confesso, nunca li nenhum de seus livros, mas a conheço por seus pensamentos em perfis de orkut´s e frases nos msn´s da vidinha.

Clarice. Resolvi ir mais a fundo e descobri - para minha surpresa - que, esta mulher a qual julgava ser "produto nacional", veio diretamente da Ucrânia, onde logo em seguida tornou-se uma brasileira "arretada" (criou-se no Recife). Algumas obras conhecidas são: A Hora da Estrela; Laços de Família; O Lustre e uma infinidades de crônicas e livros que, prometo, lerei.

Clarice. Pessoas como ela não precisam usufruir de sobrenome para que se saiba de quem estamos falando. Se falo Martha, logo vem Medeiros; se digo Gisele, Bündchen "grita" em meus ouvidos. Clarice, neste caso, vem acompanhado de Lispector. A frase que ilustra o post resume o que quis dizer no primeiro parágrafo, até porque, o blog foi feito para "ensaiar" o meu futuro, não é mesmo??


"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector

11 de maio de 2008

O verdadeiro espírito do Dia das Mães

Sábado, 5h40min, estou chegando em casa e me deparo com uma cena nada normal em minha calçada: um pano vermelho, um pedaço de papelão e um cachorro deitado sob a noite fria e estrelada de Pelotas. Até então, nada de mais, se não fosse a maneira como fui acordada por minha mãe, às 9h15min, com a seguinte frase: 'Carol, abre a janela e olha uma coisa!'. De repente, ainda meia zonza, levantei (meia contrariada) e olhei. O suposto "cachorro" era uma cadela que acabara de dar à luz a oito lindos filhotes :)

Juro que fiquei sem reação vendo aquela cena de amor e força daquela cadela que, horas antes, dormia na minha calçada e, agora, era mãe daquelas criaturinhas. Na ansia de ajudar, minha família toda se mobilizou: minha mãe ligou para a veterinária dos nossos cachorros; meu pai ligou para o canil da cidade que, para variar, ninguém atendeu. O jeito foi descer e, com a solidariedade de alguns vizinhos, conseguiram colocar os filhotes e a cadela dentro de uma caixa para se abrigarem.


Naquela bela manhã ensolarada, com sono e frio, fiquei a observar da minha janela a reação da "mãe" cada vez que alguém tentava chegar perto da ninhada. Meu pai foi um deles e, em um segundo, recebeu uma mordida em sinal de defesa absoluta de seus filhos. Apesar dele ter se machucado, a única coisa que me veio na mente foi que os homens deveriam aprender com os animais a como amar e defender, com unhas e dentes, as pessoas que amamos, porque se assim fosse, não teríamos tantas "Isabelas" por aí e como as coisas não acontecem por acaso, hoje, é Dia das Mães, então, fica aqui esta bela lição de vida nesta data especial..coisas do Cara lá de cima, vai entender!!

17 de abril de 2008

Adeus ou até logo?

A vida nos apresenta caminhos, escolhas, oportunidades, certo? Sim!! Por outro lado, nos apresenta pessoas que, com o passar do tempo, se tornam especiais e essenciais em nossa vida. Pessoas as quais fazem parte do nosso dia-a-dia, aquelas que ligamos sempre, para saber como foi a aula de inglês ou simplesmente para ouvir sua voz.

É, sou abençoada porque a vida, nos vários caminhos que me "apresentou", fez com que eu escolhesse oito amigos especiais e essenciais para mim, hoje. Pena que assim como ela me apresentou e fez com que estes se tornassem parte de mim, ela também fez com que cada um escolhesse seu próprio caminho profissional (o que é meramente normal). Um deles está bem longe e outro está indo :(
Triste?? Não...Estou com um sorriso no rosto e com a certeza em meu coração que daqui há pouco, ela vai colocar a "Tropa" toda reunida novamente, pois se tem uma coisa que nós somos, com certeza a palavra certa é UNIÃO!!


Hoje fui me "despedir" deste que está indo. Não consegui dar "adeus" (na verdade, não consegui falar nada com nada), mas meu abraço foi com a sensação de um "até logo". Depois que fui embora, tive um feeling que,literalmente, aquilo não foi um adeus, e sim um até daqui a pouco..(eu sei que foi)!

Eles sabem do que estou falando e de quem estou me referindo também, então, este verso é para vocês.


"Amizade não é coisa de um dia.
São atos, atitudes, palavras que se solidificam e não se apagam mais.
Por isto, conquiste seus amigos através do companheirismo;
De um sorriso meigo;
De uma palavra dócil,
Porque quando temos amigos, NUNCA estamos só."

9 de abril de 2008

Dar sem esperar nada em troca

É engraçado que meu blog tornou-se um relato dos ótimos acontecimentos os quais vivi nas últimas semana e este post será mais um destes casos :0

Durante a faculdade participei por dois anos de um projeto comunitário em um bairro de Pelotas, onde nós - alunos - fazíamos um jornal mensal para aquela população. Quando entrei na faculdade, o que eu mais queria era trabalhar em televisão e apresentar programinhas, mas mera ilusão. No segundo ano descobri o mundo fantástico do jornalismo impresso. O poder que as palavras têm vai além do que eu imaginava, com elas podemos mudar a vida de milhares de pessoas, muitas vezes apenas com uma notinha ou uma fotografia, mas que podem fazer toda a diferença.



O jornal que me acolheu chama-se "Folha da Princesa" e sem sombra de dúvidas foi o marco em minha vida acadêmica, pois a partir deste, muitas portas se abriram para mim, entre estágios, empregos e claro, visibilidade. O que vivi e aprendi com aquelas pessoas só eu sei; todas as vezes em que madruguei para fazer a entrega do jornal na Vila e via a felicidade no rosto daquelas pessoas, eu já ganhava tudo aquilo que o dinheiro não pode comprar.


Por força maior tive que sair por ter me tornado uma jornalista, mas se hoje assim sou, devo quase que exclusivamente à Vila Princesa. Na edição de março meu artigo foi publicado, sobre a minha despedida e confesso, fiquei megamente emocionada e senti no coração que, quando se faz algo sem pensar em alguma recompensa, o Cara lá de cima nos dá em dobro...e dá mesmo :)

28 de março de 2008

Eu ganhei na Mega Sena

Esta semana eu ganhei na Mega Sena...É, pode parecer piada, mas não é!

Terça eu e mais quatro amigos fomos em um congresso na PUCRS (quer dizer, "fomos" entre aspas). Lá estávamos, no salão lotado de gente interessada no assunto e nós, querendo meter um mega interesse, resolvemos interagir mas não teve jeito, éramos 5 peixes fora d´água. Nesse meio, um dos amigos disse: - "Vamos conhecer a Record?". Na mesma hora, meus olhos brilharam, nem pensei e saí quase que correndo da palestra.

Em resumo, a frase "quem tem boca vai a Roma" foi confirmada naquela bela manhã na Capital dos gaúchos..Perguntamos para todo mundo (desde policial a motorista de lotação) como se chegava lá. No fim, foram dois ônibus e muita caminhada para a grande maratona começar.

Primeiro na Record, uma estrutura de cinema - uma coisa -, as pessoas correndo de um lado pro outro, contra o tempo (literalmente). Fiquei babando e sem palavras por tudo aquilo que estava vendo e vivendo.


Não contente, resolvemos tentar uma visita na RBS, afinal, estávamos a uma quadra dali, seria burrice se não tentássemos e não é que deu certo?!! Bem, não vou contar tudo o que vivemos, mas só para terem uma ídea, nós almoçamos lá, ao lado da Maysa (TV COM); Ico Tomaz (Patrola); Paulo Britto (Globo Esportes) e outras celebridades. O mais engraçado é que eu não paráva de rir, de tanta felicidade.



Depois de quase 2 horas dentro da RBS, não contente, fomos na Atlântida e eu - inacreditavelmente - pude VER e ouvir o Pretinho Básico das 13h!! Meu Deeeeeeeeeeeeeuuuuss!! O mundo poderia estar caindo que eu não arredaria meus dois pés dali por nada, fora que depois, conversamos com todos - Maurício Amaral, Mr. Pi, Porã, Pianger, Potter e Fetter - .Coisas do destino ou não, ano passado escrevi aqui no Bubble sobre o Pretinho e postei uma foto deles no estúdio. Hoje, EU é que coloco o registro da minha visita por lá.



Tudooo isso é para mostrar que a Mega Sena não precisa ser R$ 1 milhão assim como o Rafinha levou no mesmo dia que "eu ganhei", não em grana, mas em conhecimento e em sonho realizado!!

PS: Quando a gente quer, a gente consegue :))

28 de fevereiro de 2008

Ídolos perdidos

Todos nós temos ídolos que podem ser desde artistas, músicos, amigos, professores, nossos pais e por aí afora. Eu, por exemplo, tenho vários: Backstreet Boys, Spice Girls, Serginho Grosiman, Martha Medeitos, Edgard Picolli, Jairo Sanguiné Jr., minha Tropa, Mauro e Tânia Graziadei. Dentre estes, uma pessoa em especial me fez escrever sobre o assunto. O nome dela? Sabrina Parlatore

Esta que fez parte do meu início de adolescência, do outro lado da televisão, e que foi a grande culpada por eu ter escolhido o jornalismo como profissão. Lembro de todo santo-dia, de segunda á sexta, às 18h, podia o mundo estar caindo, que eu estava assistindo o Disk MTV. O que me refiro é que por 5 anos a "Sabrina" era um modelo de pessoa para mim, ela trabalhava no lugar que eu queria, entrevistava as pessoas que eu gostava e ainda pro cima era famosa (hehehe). O tempo passou, ela não "serviu" mais aos moldes da emissora e foi demitida.

Esta semana passei por algumas situações que me fizeram refletir sobre isto e mais: apesar de tudo, o que mais quero na vida é chegar aonde ela chegou, ser uma jornalista consagrada, feliz e sobretudo, profissional no que faz. É Sabrina, te cuida que estou chegando...

Aqui, uma entrevista que ela fez, ao vivo, com a cantora americana Christina Aguilera, na 1º vinda dela ao Brasil. Esse dia foi um máximo, tenho este vídeo gravado em fita VHS...Isso é que é amor pela profissão, hein??

12 de fevereiro de 2008

2008

Para os que acreditam, este é o ano 1, o início de uma nova era, de novos objetivos, de novas conquistas. Ano em que deixamos para trás tudo aquilo que não queremos mais em nossa vida, (problemas, ilusões, tristezas). Na verdade, 2008, para mim, iniciou muitíssimo bem, pelo fato de que um grande sonho se concretizou: minha formatura!!

Um dia para entrar na minha história e que, até hoje, quando me lembro, lágrimas vem aos meus olhos. O que senti durante todo aquele dia mágico, espero poder sentir ao longo deste ano, afinal, este é o ano 1!


Faço esta associação porque este eu quero viver cada segundo diferente, com aquele famoso "frio an barriga" e me permitir deixar ser levada pela sensação de que jamais devemos ter medo do novo, mas prestígio por termos a oportunidade de receber uma (nova) chance de vivermos algo nunca antes "vivido".

Sei que 2008 será o meu ano..Permita você a ser o seu também!!!

ps: 1 mês como jornalista.."MEDOOOOO"