A fascinante dança de não saber o próximo passo para seguir no 'ritmo perfeito', segundo Anitta.
A deliciosa sensação da pergunta interna 'e agora?'.
A nebulosa dúvida do 'e se?'
Aquele frio na barriga, a borboleta no estômago, o arrepio na nuca. A mágica troca de olhares. Insisto nas minhas escritas em falar sobre o olhar, o '43' que Paulo Ricardo cantou e ele lá tem seus poderes, o de ser trocado por palavras.
O instigante desejo de tentar adivinhar o que virá, sem ao menos ter a certeza do que virá (e se virá). 'Se', Djavan assim disse e eu jogo no mesmo time: 'insiste em zero a zero e eu quero um a um'. Se tem algo que tem tirado meu sono é saber que prever algo não é tão bom quanto imaginava porque nos tira o gosto da surpresa, do tal frio na barriga.
Prever o tempo, o tema da redação, o percurso da viagem. Não.Quero ser abarrotada pelo imprevisível, pelo não combinado, pelo bip do whatts às 3h45min, pelo olhar.
A arte do imprevisível. Minha nova paixão.