27 de outubro de 2008

Aventurar-se

Todo mundo já está careca de saber que a vida não tem graça se a gente não "se arriscar, se jogar". Concordo, ultimamente minha vida tem sido bem assim. O que percebi nesta minha atitude, é que tudo isto não passa de uma bela aventura. Sim, porque quando a gente está disposta a "se aventurar", não medimos esforços para que tudo dê certo, para que as coisas aconteçam do jeito que a gente imagina.

C-l-a-r-o que nem sempre isto acontece, mas o bom é sentir aquele frio na barriga, aquela pontinha de surpresa. Aventurar-se é trocar de emprego, viajar sem rumo, não pensar no amanhã. Aventurar-se é viver intensamente um momento, uma situação, mesmo sendo esta um banho de chuva ou um medo superado!!

16 de outubro de 2008

Na ponta do penhasco

Um dia em que a minha ficha caiu...literalmente. Engraçado é que na vida às vezes um gesto, um olhar, uma situação nos "obrigam" a perceber e entender coisas que antes, pareciam impossíveis ou até mesmo banais. Hoje, depois de algumas dessas situações, imaginei a minha pessoa na ponta de um penhasco. O penhasco, naquele momento, representou todos os medos, angústias e dúvidas do dia-a-dia que fazem parte da minha vida: o medo de tentar; a angústia de não saber o amanhã; a dúvida se 'devo ou não' fazer tal coisa.

É, me vi ali, paradinha, em posição de sentido. Daí pensei: dou um passo para trás ou me "jogo" e vejo no que vai dar? Pois bem, hoje, percebi (melhor, consegui aceitar) de que a queda, neste caso, é a melhor opção. Por quê? Porque se eu voltar, eu jamais saberei se eu me "salvaria" ou não. QUEM me garante que, durante a queda, eu não ficasse presa em um galho de árvore e não sofreria nada? Se, durante a queda, lá embaixo, estiver uma cama elástica me esperando?


NADA disso eu sei porque a gente vive o agora, o minuto. Eu, como boa aquariana, viajo anos luz na frente de tudo e de todos, mas estou aprendendo (e bem rápido)a colocar os meus pés no chão, sair um pouco nas nuvens. A única certeza que eu tenho é que se, eu não me jogar, eu jamais irei saber. Posso até me machucar, mas irei consciente de que eu tentei (e não tive MEDO de fazer isto).

Mais uma vez, a inspiração veio de um pássaro que voa bem alto e tão perto de mim!!!

4 de outubro de 2008

Histórias de campo

Alguns meses contei minha saga em um jogo do Xavante como torcedora, na arquibancada. Hoje volto ao mesmo assunto, apenas de um "ângulo" diferente. Há 1 mês sou repórter e meu 'forte' é o futebol. Quando tem jogo, lá estou eu. Notícias sobre futebol, estou dentro (agora ainda mais). Pois bem, hoje acabo de chegar de mais uma cobertura futebolística (se assim posso chamar). Desta vez, fui para o campo, ou melhor 'a' campo (literalmente).

O jogo? Brasil contra Rio Branco do Acre pelo octogonal da Série C do Campeonato Brasileiro. Não entendeu nada? Tudo bem, o campeonato não tem importância (aqui no blog). Como eu já tinha falado, a torcida do Xavante é uma coisa de outro mundo. Mesmo não sendo torcedor do Brasil, não tem como não se apaixonar com a festa e - principalmente - pelo amor que aquela multidão tem pela camisa rubro-negra. Voltando a minha saga, meu desafio era entrevistar os jogadores antes da partida, no intervalo e no final (sim, encher o saco dos caras três vezes hihi) e assim eu fiz. O primeiro momento incrível foi a entrada do Xavante em campo...U-A-U. O estádio veio abaixo gritando, com a xaranga a milhões e aquele mar de fogos de artifícios estourando dentro dos meus ouvidos, mas tudo bem, pelo espetáculo, vale tudo.

A emoção daqueles jogadores diante da torcida é algo que, eu acho, que só as imagens da tv podem explicar melhor, pois é contagiante, ou melhor, chega a ser emocionante. Até aqui, tudo beleza, na hora que o jogo começou, a torcida "resolveu" se manifestar (mas com relação a minha pessoa). Socorrooooooooooooooooo. Na real, eu só ri porque as pessoas gritavam rindo também. Graças a Deus que não ouvi nada de mais, mas que foi megamente engraçado (e eu só pensava "isto n-ã-o está acontecendo comigo, mas...). Daí veio a chuva (de leve, passageira), mas que deu um belo refresco em todo mundo. Xavante ganhando, a Baixada era uma loucura e eu ali, vendo O espetáculo de camarote, até porque na segunda-feira o meu trabalho deverá estar na tevê para que toda a massa xavante assista ao show que eles deram dentro e fora de campo.

O mais legal é que os colegas da imprensa - todos - se conhecem, se ajudam. Enquanto um entrevista o Moscateli, o outro segura o Milar para que o outro possa falar e assim por diante. É uma enrolação de fio naquela gramado sem fim, mas que, ao final de tudo, vale E MUUUUUUUUITO a pena. Dever de casa cumprido (tanto o meu quanto dos jogadores). E a torcida? Ah, eu continuei escutando "coisinhas" mas a gente sabe que aquilo tudo faz parte do espetáculo do futebol.

Tenho certeza que muita gente queria estar no meu lugar e digo mais: é bom demaissssssssssss.

ps: mulher entende de futebol, SIM!!!