22 de fevereiro de 2015

A escrita que não me pertence....

"Só a gente sabe da nossa própria urgência. Só a gente sabe do calo que mais aperta. Só a gente sabe que o calcanhar de Aquiles não é necessariamente um calcanhar. Só a gente sabe quem a gente é e quem a gente deixa de ser a cada vez que expõe uma fragilidade.



Fico aliviada em sentir seu leve abandono e me deixo levar para longe, nisso meus sonhos cooperam com a minha vontade de querer te perder cada vez mais. 
Julguei o seu valor não pelo o que você realmente valia, mas sim pelo o que você valia pra mim.
Errei feio e me intitulei como burra por testar a profundidade de um rio com os dois pés, mas infelizmente eu precisava ser burra para aprender a não ser burra.
Desmascarado e perdido em meio à situação, você sabia que a sua chance lhe havia sido dada e agora só restavam consequências.
Ensandecido pelos olhares, você afirma não gostar de ser vítima, abro seus olhos e te olho com meu olhar mais sincero para te fazer crer de uma vez por todas que essa história não é a mais sua...



Quer saber mesmo? Sinto falta daquilo que nem fizemos e das infinitas coisas que fizemos de conta que faríamos.


Como sentir falta de algo que nunca vivemos? A 'falta' é sinônimo de 'ilusão'? A ausência de sentir algo que apenas achamos que era daquele jeito. Entre tantos textos, estas frases fazem sentido, ganham meus aplausos e aquela ponta de certeza de que 'falta', não fará mais. A escrita que não me pertence...




...é a que me define.