16 de dezembro de 2010

Dia Incomum

Belo dia de sol em Satolep. Mais um dia comum para muitos, para mim era mais um dia em que teria a chance de viver momentos bacanas, produtivos e não porque dizer marcantes. Em mais esse dia, fui ao encontro de uma amiga. Local combinado e a esperei por alguns minutos. Nesse meio tempo, fiquei encostada na parede de uma loja, a qual eu sempre passo, mas nunca vejo. Estranho dizer isso, mas é fato. Muitas vezes passamos mil vezes no mesmo lugar e não enxergamos o que está logo ali, bem na nossa frente. Comecei a reparar ao meu redor, pessoas indo e vindo, umas falando ao celular, outras contando fofocas para a amiga e em um gesto bobo, olhei para cima.

Sim. Meus olhos correram para o céu azul de brigadeiro que insistia perfeitamente em brilhar sobre a minha cabeça. Parei ali mesmo. Os olhos se prenderam naquela cor vibrante e não pude deixar de contemplar o que continuava ao meu redor. A rua, a arquitetura, as pessoas. Por incrível que pareça, nunca tinha reparado em dois prédios que, na corrida do dia a dia, tinha a certeza de que eram apenas duas casas, mas não os enxerguei como realmente são. Assim acontece com as pessoas.

A maioria das vezes, enxergamos somente aquilo que nos é apresentado, o que está mais fácil de se ver, sem muito esforço. Na maioria das vezes, não queremos enxergar a verdade e fizemos isto por medo. Medo de conhecer o novo e gostar. Medo de experimentar coisas novas, sensações desafiadoras. Olhando para aqueles prédios que sempre estiveram ali e eu nunca tinha os visto, rapidamente fiz um retrospecto de 2010, de tudo que aconteceu comigo. Coloquei-me na seguinte situação: será que as pessoas também têm essa percepção de olhar e ao mesmo tempo não enxergar? Papo de maluco, mas pura verdade e a verdade, para muita gente incomoda.


O ano se encaminha para o fim e posso dizer que sou uma vitoriosa. Mudei, cresci e amadureci. Mudei minha forma de encarar certas situações; cresci na minha vida profissional e amadureci na pessoal. O simples fato de ter olhado para o céu fez com que tudo isso fluísse de mim e ao reler o que acabo de escrever, me deu a sensação do dever ‘quase’ cumprido. Quase? É porque nunca é tarde para começar ou concretizar algo, por isso os dias não são comuns para mim, eles são o início de mais uma etapa na minha vida. Que seja o início de mais uma etapa na sua vida também.

Texto escrito para o site Tripcult.

21 de novembro de 2010

Assim seja

Cresci ouvindo os mais velhos dizerem que cada vez que eu quisesse algo, deveria olhar para o céu e fazer um pedido para uma estrela. A lua atenderia e a estrela a qual eu fiz o pedido viria até a Terra para realizar o tal desejo. Sempre acreditei nesta teoria e pelo que me lembro, muitas vezes repeti esta ação, tanto que hoje, levo na pele o desenho de uma estrela, prova de quanto este 'ponto de luz' tem real importância na minha vida.

Para completar a história,me falaram que o desejo se realizaria se eu pedisse para outro tipo de estrela, a que se 'movimentava'. Lembro perfeitamente de ter visto duas destas na mesma noite, na estrada Pelotas-Bagé, que inúmeras vezes percorri com minha família. Numa noite muito estrelada, admirando o céu, me deparo com aquelas estrelas 'caminhando' bem na minha frente. Certamente devo ter feito algum pedido e certamente devo ter sido atendida.


Estrelas me fascinam. A noite me encanta. A lua então, nem se fala. A questão é que esta semana, cerca de 15 anos depois, tive o privilégio de ver uma estrela cadente, bem na minha frente. Foram dois segundos, no máximo, mas vibrei de uma forma muito especial. No mesmo momento, não hesitei e fiz o meu pedido.

A estrela que 'caiu' do céu, certamente não apareceu em vão para mim e tenho certeza que o meu pedido já foi aceito pelo Cara lá de cima. Assim seja.

27 de outubro de 2010

Chemistry

Uma das poucas disciplinas que eu não gostava no colégio era química. Nooossa, tortura quase que total. Tentar entender aqueles carbonos, ligações malucas, decorar tabela periódica :S Nos livros era uma coisa, mas na prática as tais 'reações químicas' se transformavam, se encontravam bem na minha frente. O laboratório era quase que um 'centro de poções mágicas', mas na verdade elas nada mais são do que combinações de dois produtos diferentes que ficavam em perfeita harmonia e davam resultados.


A disciplina do colégio faz jus ao seu nome porque fora dos livros, esta palavra funciona exatamente assim entre as pessoas. A química do olhar certo, do sorriso cativante, das atitudes perfeitas. A química da boa risada, do papo cabeça, do passo de dança nunca ensaiado porém o mais combinado. A química que todo mundo procura no outro. A que todo mundo diz ter, mas são poucos os que realmente a possuem.



Química. Depois do texto, até que a 'tal' química não é tão complicada de enteder...o difícil é encontrá-la e quando isso acontece, não se quer largar. :P

27 de julho de 2010

No ritmo da dança

Os passos podem ser rápidos como a dança de rua. Podem ser como o gingado do bom samba. Ou quem sabe, como o vai e vem de uma música beeem calminha. Tantas coisas misturadas, tantas coisas separadas. O ritmo é de festa como a famosa frase requer e por tudo isto que a pista está sempre lotada de gente dançando freneticamente no seu ritmo ou melhor - do seu jeito.

O meu ritmo pode até não ser igual ao seu, muito menos parecido. O balanço vai de acordo com o espírito de cada um. Posso não ser tão rápida para 'pescar' o que você quer, mas também posso entrar no beat o quanto antes. Na pista, vale de tudo. Aliás, quase tudo. O principal elemento para a magia da dança é somento um: o de se sentir totalmente tomado por ela. Por isto que o ritmo não importa. E este o espírito. É este o meu espírito.



17 de julho de 2010

Em outro planeta

A inspiração para escrever parece que ás vezes vem do além. Outras, parece estar aos nossos pés. Já cansei de rabiscar em guardanapos, folhas perdidas e até mesmo em papel de presente para não perder o feeling da inspiração. A semana agitada, cheia de pequenas surpresas daria uma bela história, mas só um fato em especial, merece destaque. http://tinyurl.com/3982vrz.


O que tudo isto tem a ver com estas rosas? Tudo. As duas coisas me inspiram, me fascinam e me fazem muito, mas muito feliz :)

30 de junho de 2010

Metade de mim

Metade da laranja. Metade do caminho. Do ano. Metade do outro. Hoje, seis meses da 'laranja' se foram e tanta, mas tanta coisa aconteceu que dá para escrever um livro. No ano 10 cheguei na metade da minha 'rodovia' e olha que muitas coisas que traçei se concretizaram. E como sempre digo por aqui, cuidado com o que você deseja, pois as coisas realmente acontecem.

Essa semana andei tendo sonhos esquisitos, com coisas do passado mesclado com metas que desejo alcançar. Este mix é quase como que a metade de tudo que vivi até então. Tenho 25 anos, 1/4 de vida e me sinto, literalmente, como que na metade de tudo. Um divisor de águas. A fase em que antes me achava adulta, hoje sinto que adulta virei de fato. Contas para pagar, um 'filho' que comprei e que agora, será meu por um bommm tempo; emprego dos sonhos e por aí afora.

Não há nada melhor do que conseguir expressar tudo isso e reconhecer que esta metade que hoje cheguei, representa - apenas -o inicio de uma outra ainda mais maravilhosa fase e porque não dizer madura. Metade de mim eu descobri, eu vivi. A outra? Ah, a outra começou hoje e sinceramente, quero descobrir o prazer que ela irá me proporcionar a cada amanhecer.

20 de junho de 2010

8=1

Sim. O título não está errado. O número oito é igual a um, pelo menos para mim. No dia em que o Brasil venceu a segunda partida na Copa, tive mais uma alegria. Em um programa de tv, vejo uma reportagem com uma turma de amigos adolescentes que no ano 2000 criaram uma 'cápsula' do tempo. Cada um escreveu uma carta sobre como estariam em 2010. Sonhos, profissões, casamentos, ídolos. Estes e outros itens foram escritos por eles que tinham entre 14 e 15 anos. Tudo foi gravado em vídeo e a matéria mostrou o momento em que - 10 anos depois - se reencontraram para abrir a tal cápsula. Não contive as lágrimas. Chorei junto. Alías, chorei quase toda matéria, lágrimas de emoção. Me vi ali na tela. Vi sete amigas e eu.




Naquele mesmo ano em que eles fizeram a cápsula, no mesmo programa de tv eu, com 15 anos, assisti outra matéria em que um grupo de amigos enterrou uma caixa no alto de um morro com cartas sobre como seria o ano 2000. Me lembro como aquilo mexeu comigo, pois no dia em que abriram a caixa, uma menina foi representando o pai que havia falecido. Emoção à flor da pele. No outro dia, cheguei no cólégio e fiz a mesma proposta para as minhas sete melhores amigas. Elas toparam na hora.

Em 29 de novembro de 2000, após o último dia de aula, nos reunimos para um almoço na casa de uma delas e lá, fizemos o verdadeiro pacto de amizade. Nossa caixa contém uma carta de cada uma, vários bilhetes trocados em sala de aula, cédulas de dinheiro e fotos, mas principalmente, colocamos nossos desejos mais puros e verdadeiros e nos comprometemos que em 15 anos, iríamos voltar aquele mesmo lugar, para abrí-la. As adolescentes de 15, terão 30 quando isto acontecer.

A cada ano que passa, uma lembra a outra da nossa caixa, do nosso pacto. Brincando, brincando, dez anos se passaram e hoje ao ver a matéria, as lágrimas rolaram pelo simples fato de me sentir feliz em poder ter a certeza de que tenho amigas de verdade, que dividiram tantos momentos bons e que até hoje, dividimos. Cada uma tomou seu rumo. Hoje, 10 anos se foram e todas estão formadas, duas casadas e uma delas, mora do outro lado do mundo.


O que nos une é muito mais do que aquela caixa. O que nos une é uma coisa chamada amor. Amor de amiga para amiga. Amor verdadeiro. Amor que ultrapassa o tempo e a distância. Que daqui há 5 anos, eu na função de repórter, possa mostrar ao mundo, a bela história que as sete amigas e eu desenhamos.

Que venha 29 de novembro de 2015!

10 de junho de 2010

Ubuntu*

Pense: o que você fazia há quatro anos? Em 2006, nesta época, o que o mundo inteiro estava fazendo, aliás? A resposta é simples: olho na tela e não era do computador. A televisão era o objeto mais desejado por transmitir a Copa do Mundo. Um espetáculo de encher os olhos mesmo de quem não gosta deste esporte que É uma paixão mundial. A Copa é um marco na vida das pessoas (pelo menos na minha). Lembro perfeitamente da de 1994. Eu, com 9 anos, acho que ainda não tinha ideia do que tudo aquilo realmente era, mas sei que devidamente uniformizada, minha irmã e eu sentávamos na frente do 'quadrado' mágico com um prato de pipoca e um 'mate doce', mesmo quase que sem saber o que estava acontecendo.


A de 98, a febre no colégio era colecionar o 'tal álbum da Copa', que hoje está em alta novamente. Em 2002, sob o comando de Felipão, eu no auge dos meus 17 anos, assistia os jogos na casa de meus colegas do terceiro ano do ensino médio. Para nós, cada jogo era uma alegria, não apenas pela partida, mas por estarmos todos juntos. Ahh, como foi boa aquela Copa! O Penta!
Mais quatro anos se foram e em 2006 eu era outra pessoa. Quase formada na faculdade, morando em outra cidade, mas torcendo (sempre) pelo meu país. Já não havia tantas 'junções' para acompanhar os jogos, mas o sentimento de patriotismo falava mais alto.

Cá estamos de novo..2010! O meu ano 10. O ano da virada e quem sabe do Hexa! Mas onde quero chegar é que, tudo isto mostra que a Copa marca a nossa vida, de uma maneira ou de outra. Quando a bola rola - ao mesmo tempo no mundo todo - pensamos que nunca iríamos imaginar estar morando naquela cidade, estar naquele emprego, fazendo aquela função. É hoje, a bola vai rolar, o mundo vai parar por mais de um mês, com "olhos, ouvidos e dedos" na África*!

Agora, o que será que estarei fazendo daqui a 1460 dias? Onde estarei? Com quem estarei? Só sei, de fato duas coisas: a minha idade e que o meu país estará recebendo o mundo inteiro em seu território, para este show! Espero eu, poder assistir e fazer parte desta história como a Copa faz parte da minha história (e da sua também).

30 de maio de 2010

"Aí está"

Poderia ter sido uma sexta-feira qualquer, mas não foi. Poderia ter sido apenas mais um dia típico de trabalho; daqueles que fazemos nosso 'feijão com arroz' e vamos embora satisfeitos com mais uma missão cumprida. É, poderia, mas não foi. Uma sexta que começou quente e terminou doce. Um dos principais ingredientes deste dia foi um bate-papo com um cara que eu só 'ouvia'. Ele era parte da minha imaginação e também da minha realidade, pois cresci com sua voz praticamente todas as noites, ao ligar o rádio. Ironia do destino ou não, a primeira missão do dia foi levar o dono da 'voz' até o local marcado. O cara´, é o cara (redundância merecida). Homem alto, magro e simples. O Everton têm todos os requisitos para ser uma pessoa cheia de manias, de frescuras, no sentido de por ser 'famoso', ter essas regalias, mas que nada. Além da lição que ele me deu, pude conhecer um pouco melhor do dono da tal 'voz' em um almoço altamente divertido. Papeamos, demos risada e até dei um presentinho para ele: um pacote de chiclete! :P

A segunda missão era levá-lo para o verdadeiro formigueiro: a Fenadoce. No fim, aquele cara simples (e alto), desfilou tranquilamente pelos corredores do Centro de Eventos e chamou a atenção de todos e mesmo assim, a simplicidade pairava sobre ele. Ao final, posso dizer que além de ter ganho um colega, ganhei um amigo. Com tudo, no fim da noite, tive mais um presente de encher meus olhos e minha alma. 'Mas que beleza'

19 de maio de 2010

A minha fase

Assim como a lua, todos nós temos fases e dúvido que alguém diga ao contrário. Temos, em um único dia, inúmeras delas e me arrisco a dizer que também temos as mesmas quatro que a dama da noite. Tem dias que achamos que nada vai dar certo, que as coisas parecem 'minguar'; outros em que estamos nos sentindo 'novinha' em folha; aqueles dias em que nos sentimos receptivos para 'coisas novas' e claro, aquele em que nossa alma está cheia e aí a lista, neste ponto, pode não ter fim.

Há um mês vivo estas quatro fases simultaneamente. Si. Quatro fases em uma mesma pessoa, e confesso que não podia estar lidando melhor. Sou absolutamente apaixonada pela lua e acho que por isso me senti no direito de dizer que,um pouco dela, está em mim. As fases se completam e deve ser por isto que a lua é tão encantadora. Em mim, elas se encaixaram como num quebra-cabeça que, ao final, nos orgulhamos por ter conseguido completar a sequência.


Deve ser por isto que existe uma frase que diz que, as coisas acontecem no tempo certo...no meu caso, tudo está ao mesmo tempo...e está bom DEMAIS!

29 de abril de 2010

Put my record on

As últimas duas semanas pareceram uma eternidade e ao mesmo tempo voaram. Uma mistura louca de tempo com sentimento. Sabe quando a gente resolve limpar a casa para deixar tudo no lugar? É, foi mais ou menos o que tentei fazer e me trouxe aquela sensação boa de que as coisas já estão do jeito que sempre sonhei.

Dei uma freiada no meu ritmo louco de vida e confesso que foi muuuito bom. Fiquei de pé pra cima, saia sem rumo, arrumei a mala e viajei. Agora, depois de tudo, estou nova. Ainda ontem, enquanto buscava inspiração para escrever, (pra variar) uma música do fundo do baú chegou, quase como que me dizendo: seja bem vinda a um novo mundo..a um mundo que é só teu!

'Garota, coloque seu som para tocar,
me diga sua canção preferida
Vá em frente, solte os cabelos
Jeans safira e desbotado, espero que alcance seus sonhos
Apenas vá em frente, solte seus cabelos

Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira...'


"O que você vê na mente, é o que vai ter mão."

11 de abril de 2010

"Um beijo, uma abraço, um aperto de mão."

Para muitos, a felicidade se resume em milhões de atos. Para outros, apenas um. Na minha visão, felicidade é quando a gente tem certeza absoluta daquilo que estamos sentido, tanto de bom quanto de ruim. Por exemplo, quando sinto que o abraço daquela pessoa foi verdadeiro, ou aquele olhada 'invejosa' ao chegar em algum lugar. Feliz dos que podem sentir isso.


A felicidade para outros é o simples fato de existirmos, de termos amigos, emprego, família. Eu tenho tudo isto, então, sou a felicidade em pessoa :) Acho que sou ainda mais privilegiada pois tenho três famílias: a de sangue e aquelas que o destino me deu. Eu trabalhei em dois lugares até hoje e neles formei duas famílias. Ah, como é bom essa sensação! Nas duas, vivi tantas coisas maravilhosas, aprendi tanto que nem sei e nesta última semana tive a prova de que ganhei mais uma. Foram quase dois anos de convívio, de muitas alegrias, decepções, aprendizados. Com algumas pessoas, convivi apenas 6 meses mas foi tempo suficiente para perceber o quanto são fundamentais para mim.

Famiía. Eu tenho três. A partir da próxima semana este número irá aumentar, mas não significa que as outras ficarão de lado, pois cada uma, tem uma parcela fundamental na minha vida! Aqui está a minha família..já estou com saudades!

2 de abril de 2010

360º

As vezes algumas coisas não precisam ser contadas em detalhes, elas por si só se mostram. As vezes, a gente pensa que tudo aquilo que desejamos, sonhamos, fantasiamos de alguma forma em nosso mundinho de ideias utópicas não irá sair da mente, mas apenas se materializar em cores dentro de nossa 'caixinha mágica'.


As vezes a caixinha abre e quando menos se espera, a utopia virou realidade. O sonho, agora é concreto. Uma vez me disseram que isso só acontece quando realmente acreditamos naquele sonho, na teoria de que 'ahh,se fosse assim, seria perfeito..'



É, minha caixa abriu. Não é mais sonho, é a realidade. Será a minha realidade daqui para frente. Este É o ano 10, o ano que eu disse que tinha arrumado 'a casa para esperá-lo de braços abertos e alma lavada' e é por estas e outras razões que a partir de hoje, irei acreditar cada vez mais nos meus sonhos e buscar com muito mais vontade minhas metas...Pense bem no que você deseja para sua vida, porque um dia, as coisas acontecem e aí, cabe a nós mesmos fazermos por merecer tamanha felicidade!


'Quando menos se espera, as coisas chegam livres.'
Victor Chaves

18 de fevereiro de 2010

O quarto da minha vida

Há vinte anos, eu não tinha ideia do que era a vida, muito menos quem eu era de verdade;

Há quinze anos, minhas colegas e eu vivíamos fazendo um joguinho (o qual não recordo o nome) em que colocávamos a idade ideal para 'casarmos' e três nomes de cidades que gostaríamos de morar; profissões a seguir; local da lua de mel perfeita; carro; número de filhos que teríamos e claro, o nome de três ´pretendentes' perfeitos para usufrir de tudo aquilo. Era a febre do colégio, em especial quando o nome do 'favorito' caia como o nosso príncipe encantado;


Há dez anos, em plena adolescência, meu maior anseio era com relação a profissão que eu queria seguir..aquela que iria me satisfazer e me recompensar para poder usufruir (pelo menos dos lugares) que escrevi no tal 'joguinho' ;

Há cinco anos, alguns dos desejos eu já havia realizado, o de estar cursando o que há 10 anos eu continuava querendo e fui atrás com garra;


Ontem, cheguei na idade que há 15 anos eu me imaginava..o cenário do papel se concretizou - em partes. A minha 'utopia' da idade perfeita para tudo veio á tona durante as últimas 24 horas. O que eu considerava como perfeito...hoje não é mais tão redondo assim. Meus objetivos mudaram e vi que a idade 'perfeita' para realizar algo NÃO EXISTE. Com 15, poderia ter sido mãe; com 20 poderia ter ido embora do país; com 25 poderia estar onde eu ainda almejo. Os degraus que Deus oferece todos os dias para nós subirmos é apenas de um em um. Cada coisa no seu tempo, em seu lugar. Com 25 anos, conquistei outras mil coisas que jamais imaginaria com 24 :P, mas é a prova de que tudo acontece na vida da gente porque Ele quer, porque Ele nos dá as oportunidades e NÓS somos os únicos responsáveis pelas escolhas que fazemos.


"Um quarto de vida." Que venham dois, três, quatro. Que venham com toda força. VIVA!!

9 de fevereiro de 2010

"Simbora pra outro planeta!"

SIM. Eu fui. Por dois dias, saí do planeta Terra e fui para Atlântida. Um lugar em que a atmosfera é diferente, o calor é mais intenso, as pessoas são mais felizes. Por lá, tempo não existe; relógio ninguém conhece. Tudo é bom, demais, as emoções ficam em dobro e a alegria também. Pela segunda vez peguei um lugar na nave espacial e fui para lá, com direito a uma companheira que não poderia ser melhor.


Este tal 'planeta' respira apenas um gás chamado música. Este é um lugar que muitos gostariam de morar mas ele apenas abre duas vezes ao ano. Tudo bem, tudo o que é bom dura o tempo necessário para ser melhor ainda e assim é a vida neste planeta. Só de música, de alegria, de felicidade. Por lá,conheci muita gente, me diverti, brinquei e quando minha mente 'queria' me lembrar que estava há poucas horas de voltar para o 'outro planeta', logo tratava de curtir ainda mais tudo aquilo.


Os habitantes deste planeta são 'até' um pouco conhecidos..Jonatan Corrêa, Di, Victor, Leo, Thiaguinho, Armandinho, Rogério Flausino, Samuel Rosa, Chorão, Dodô. Outros preferem ser chamados por Exalta, J Quest, Pixote, Charlie Brown, Reação em Cadeia, Skank. Tudo bem, o nome tanto faz, o que realmente importa é o que estas criaturas proporcionaram para os 100 mil habitantes naqueles dois dias de vida no planeta Atlântida. Um lugar em que só se deve levar pessoas que realmente tem a essência do lugar: querem ser felizes nas quase 30 horas em que o Planeta abre suas portas.



Deve ser por isto que o hino deste lugar é: "Planeta Atlântida, o planeta feito pra você,onde a música é o ar que eu respiro."