30 de maio de 2008

Arrependimento

1. Ação ou resultado de arrepender-se; 2. Remorso por um mal cometido; 3. Mudança de opinião ou de atitude em relação a fatos passados; 4.Contrição sincera pela incorrência em pecados, a serem redimidos pela prática do bem.

Esta é a definição do dicionário para a palavra arrependimento, porém, na vida real essa tem outros milhares de sentidos. Desde que me conheço por gente, arrepender-se de algo era uma atitude feia porque se me ‘arrependi’ por alguma ação, é que boa coisa eu não deveria ter feito. Hoje, vejo que não é nada disso. A velha frase “só me arrependo do que não faço” é válida em muitos casos em minha vida. Sabe quando você diz: “ah, eu fiz e faria tudo de novo” ou “lógico, a gente tem que falar mesmo, senão o remórcio pega e aí....”. Bem, tudo isso é verdade e eu já passei por tantas provas que sei bem o que é sentir tudo isso no coração.

A questão aqui é de arrepender-se por ter feito alguma coisa, ou melhor, ter dito. Quando o sangue sobe à cabeça, a gente “vomita” tudo o que quer (sempre) sem pensar. Quando a gente sabe que vai falar coisa demais e fala mesmo assim. Quando a gente não escuta a intuição. Quando a gente acha que fazer tudo o que está ao nosso alcance para se sentir bem, mas não enxerga o “outro” lado. Depois de tudo isso, quando a angústia bate no peito...sai da frente.



É mais ou menos assim que estou agora. Arrependida, angustiada, meio sem chão. São tantas coisas, tantas situações, tantos arrependimentos. Arrependimento de não ter falado mais; arrependimento de não ter feito; arrependimento de não ter pensado melhor; arrependimento de não ter falado nada.

São tantos que o melhor que tenho a fazer é sentar no sofá com a panela de negrinho, o edredom e o lencinho e assistir um belo filme romântico para que eu consiga, de uma vez por todas, colocar TODOS estes arrependimentos pra fora e me livrar desta palavra que hoje, não irei me arrepender de mandar para bem longe.

Um comentário:

fabiana disse...

Quando o sangue sobe à cabeça, a gente “vomita” tudo o que quer (sempre) sem pensar. Quando a gente sabe que vai falar coisa demais e fala mesmo assim. Quando a gente não escuta a intuição.

hahahahaha. Sou rainha nessa arte de vomitar coisa. E depois em arrepnder, é claro. Mas a intuição era falar. O risco é que é bom. E o arrependimento faz parte.
Já pensou que chato seria se a gente fizesse tudo certo sempre? E se tudo desse certo sempre? seríamos só um lado da moeda. E não seríamos quem somos. Que nem o bradesco: completas.

Amo-te.
E tudo isso faz parte da caminhada.
Principalmente a parte do negrinho, do lencinho e do fime. hehe

sempre saudades, beijokas