14 de janeiro de 2015

Maktub

Vem de repente. Simplesmente vem. Chega. Simples assim. Uma simplicidade que assusta, que acanha, acarinha. Aí aquela velha pergunta chega em busca de mil respostas e, sem no darmos conta, é algo tão simples, mas tão simples, que é a prova de que somos nós que complicamos as coisas. 

Vem sem hora marcada na agenda, sem lembrete no celular. Aparece. Acontece. Simples, né? Do mesmo jeito que vem pode ir (ou não). Podemos tropeçar, nos enroscar, nos perder mas é bom, assim a gente aprende de novo e de novo e de novo. Nada, na-da vem ao acaso. Nada chega de surpresa. Tudo tem sentido, nexo, conexão porque era pra ser. Estava lá. Aí você pode se perguntar se eu não acredito em destino. Acredito cegamente. Aí você pode se perguntar se eu não acredito em livre arbítrio. Acredito fielmente. Duas coisas que andam de mãos dadas. Está no destino e pelo livre arbítrio tornamos as coisas positivas ou negativas. Uma escolha.

"Tinha que acontecer", "tava escrito". Vai, desencana, aproveita, deixa acontecer, deixa chegar mais e mais porque cada 'chegada' é uma surpresa, um presente, é único. 






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